Com o nome “Os desafios do planejamento”, a Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais realizou, na sexta-feira (31/01), a primeira reunião de monitoramento de metas do Plano Geral de Atuação (PGA) 2013 -2014.
Participaram da reunião os defensores públicos coordenadores regionais e das Defensorias Especializadas, os assessores do Gabinete, superintendentes e diretores da DPMG, além de servidores públicos.
Ao abrir os trabalhos, a defensora pública geral do Estado de Minas Gerais, Andréa Abritta Garzon, explicou que durante a reunião, em uma programação até então inédita na Instituição, seria realizado um balanço efetivo das metas que foram propostas pela atual administração.
Ao agradecer todos os defensores públicos e servidores envolvidos no trabalho na pessoa do subdefensor público geral, Wagner Geraldo Ramalho Lima, a defensora geral ressaltou seu desempenho e competência na realização do que nomeou como trabalhos de “fôlego”. Andréa Abritta destacou ainda a importância do PGA e seu monitoramento, trabalho que se reverte a “favor da Defensoria Pública, dos defensores públicos e, consequentemente, a favor dos assistidos, que são o propósito da nossa Instituição”.
O subdefensor público geral, Wagner Geraldo Ramalho Lima estendeu os elogios recebidos a toda a “equipe dos assessores da Administração Superior, das áreas meio e de tantas pessoas que integram esta Defensoria Pública, principalmente os colegas do interior”, afirmou.
Ao falar sobre a importância do planejamento para uma instituição, Wagner Lima falou sobre a necessidade de a Defensoria Pública dispor de um instrumento de planejamento e explicou que o PGA tem a natureza mais operacional, como foco em curto e médio prazos. O subdefensor informou que a elaboração do planejamento estratégico da Instituição foi elencada como objetivo nos últimos dois PGAs e que a DPMG já iniciou a cotação do mesmo junto à Fundação João Pinheiro (FJP).
O subdefensor explicou que a elaboração do planejamento estratégico é uma oportunidade de reflexão e de diagnóstico da situação atual da instituição. “É o momento de se traçar um norte para toda a Defensoria Pública. Do planejamento estratégico decorre o PGA, com o detalhamento das estratégias que foram elencadas por toda a Instituição”, esclareceu.
Wagner Lima falou sobre a importância da participação de todos os defensores públicos para a apresentação de propostas, fase do trabalho que irá movimentar toda a Instituição. Ele destacou os benefícios da cultura de planejamento, que proporciona mais eficiência e eficácia para as áreas meio e finalística.
A coordenadora de Projetos e Convênios, Hellen Caires Teixeira, ressaltou a relevância de se planejar e aferir o que está sendo feito, como forma de se buscar o resultado. Hellen Caires citou exemplos de ações bem sucedidas como a realização do Mutirão Direito a Ter Pai, que avançou sua realização de quatro para 26 comarcas.
A coordenadora informou que sugestões para o próximo PGA já podem ser apresentadas e fez a apresentação do programa de cumprimento das metas, passando pelos objetivos específicos.
Em breve serão disponibilizadas no Sistema Casa a relação das metas já cumpridas até o mês de janeiro deste ano.
A reunião contou ainda com a participação do doutor em Ciência da Informação pela UFMG, na área de Governo Eletrônico e também pesquisador e professor da FJP, Marconi Martins de Laia, que proferiu a palestra “Planejamento estratégico nas instituições públicas”.