A Defensoria Especializada em Direitos Humanos, Coletivos e Socioambientais realizou audiência pública na Vila Acaba Mundo, com a presença de representantes do Centro de Controle de Zoonose, Regional Centro Sul e com o Programa Pólos de Cidadania, da UFMG, para debater os problemas causados pelo excesso de cães abandonados na região e a presença de lixo e ratos nas vias públicas da região. A audiência colocou os moradores em contato direto com os representantes do poder público, permitindo a realização de um trabalho em rede.
Durante o encontro a população relatou as dificuldades enfrentadas com a presença dos animais e do lixo, ambos vetores de doenças. Foi solicitada a castração dos cães, o aumento dos locais para coletas de lixo e da realização de campanhas para a conscientização dos moradores quanto à armazenagem correta do lixo.
Após a manifestação dos moradores, cada um dos representantes falou sobre suas atribuições e as ações a serem adotadas para solucionar o problema. Ficou decidido que o Centro de Controle de Zoonoses providenciaria a castração dos animais com donos e, os cães abandonados, seriam recolhidos. A Defensoria Pública solicitou que a Regional Centro Sul, por intermédio da Gerência de Limpeza Urbana, aumentasse os postos de coleta de lixo e a colocação de lixeiras fora do alcance de cachorros e roedores.

Representantes comunitários da Vila Acaba Mundo e representantes de entidades públicas municipais participaram de encontro, coordenado pela defensora pública Cleide Nepomuceno, coordenadora da DPDH, para discutirem ações que visavam solucionar os problemas de cães abandonados e lixo nas vias públicas
Resultado
Em encontro realizado no mês de julho, os líderes comunitários da Vila Acaba Mundo relataram que os problemas estão sendo solucionados. Foi intensificada a campanha de conscientização do armazenamento e descarte correto do lixo. Além disso, os animais abandonados já foram recolhidos e os que se encontravam em boas condições de saúde, castrados. De acordo com os representantes da comunidade, os moradores estão muito satisfeitos com que já foi feito e encontram-se confiantes de que todos os problemas serão resolvidos.
Para a defensora pública e coordenadora da DPDH, Cleide Nepomuceno, este é mais um exemplo de atuação da Defensoria Pública, enquanto agente de transformação social. “Os moradores, munidos de informações e auxiliados pela Defensoria Pública, estão conseguindo solucionar seus problemas com o apoio de órgãos municipais, que também, estão cumprindo com seus papéis”, explicou.